JORNALISMO AUTOMATIZADO, GERAÇÃO DE LINGUAGEM NATURAL E A LÓGICA DO BOM SUFICIENTE

Gespeichert in:

Bibliographische Detailangaben
Beteiligte: Carreira, Krishma, Squirra, Sebastião
In: Revista Observatório, 3, 2017, 3, S. 60
veröffentlicht:
Universidade Federal do Tocantins
Medientyp: Artikel, E-Artikel

Nicht angemeldet

weitere Informationen
Umfang: 60
ISSN: 2447-4266
DOI: 10.20873/uft.2447-4266.2017v3n3p60
veröffentlicht in: Revista Observatório
Sprache: Unbestimmt
Schlagwörter:
Kollektion: Universidade Federal do Tocantins (CrossRef)
Inhaltsangabe

<jats:p> A explosão de dados digitais e o avanço do campo da Inteligência Artificial permitiram o surgimento de algoritmos capazes de redigir e distribuir automaticamente notícias jornalísticas com rapidez e de forma customizada. A automatizacão da produção de narrativas entrega textos básicos, objetivos e sem sofisticação, formatando a função de jornalistas e contribui para a ampliação da chamada "bolha de filtros" definida por Eli Pariser. Neste texto, procuramos demonstrar que ao adotar a automação, redações nos Estados Unidos, Europa e China passaram a usar a lógica do bom suficiente, demonstrada por Robert Capps. Ou seja, a automatização da elaboração de notícias pode estar sendo adotada unicamente por seu caráter "industrial" e pelo custo radicalmente reduzido, não priorizando a diversificação, a cultura e a qualidade humana dos relatos. As reflexões centram-se em pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e interdisciplinar, a partir da abordagem da Teoria Ator-Rede. PALAVRAS-CHAVE: Jornalismo automatizado; robôs e jornalismo; algoritmo jornalista; futuro do jornalismo. ABSTRACT The explosion of digital data and the advance of the field of Artificial Intelligence allowed the emergence of algorithms capable of automatically writing and distributing news stories quickly and in a customized way. The automation of narrative production delivers basic, objective and unsophisticated texts, shaping the role of journalists and contributes to the expansion of the so-called "filter bubble" defined by Eli Pariser. In this text, we try to demonstrate that in adopting automation, essays in the United States, Europe and China have come to use the logic of good enough, demonstrated by Robert Capps. That is to say, the automation of the elaboration of news can be adopted solely by its "industrial" character and by the radically reduced cost, not prioritizing the diversification, the culture and the human quality of the stories. The reflections center on bibliographic research of an exploratory and interdisciplinary character, based on the approach of the Theory-Actor Network. KEYWORDS: Automated journalism; robots and journalism; journalism algorithm; future of journalism RESUMEN La explosión de datos digitales y el avance del campo de la inteligencia artificial han permitido el surgimiento de algoritmos capaces de escribir y distribuir automaticamente las noticias periodísticas con velocidad y de una manera personalizada. La automatización de la producción de narrativas entrega escritos básicos, objetivos y poco sofisticados, formateando la función de los periodistas y colabora con la ampliación de la llamada “burbuja de filtros”, definida por Eli Pariser. En este texto, buscamos demostrar que, mediante la adopción de la automatizaciones, las redacciones de los periódicos en Estados Unidos, Europa y China comenzaron a utilizar la lógica de que es “bueno lo suficiente”, demostrada por Robert Capps. Es decir, la automatización de la preparación de las noticias puede estar siendo adoptada unicamente por su carácter “industrial” y por el costo radicalmente reducido, no priorizando, de esta manera, la diversificación, la cultura y la calidad humana de los relatos. Las reflexiones se encuentran centradas en la búsqueda bibliográfica de carácter exploratorio e interdisciplinario con base en el abordaje de la Teoría Actor-Red. PALABRAS CLAVE: Periodismo automatizado; robots y periodismo; algoritmo de periodista; futuro del periodismo. </jats:p>