Bibliographische Detailangaben
Beteiligte: Barbosa, Marialva
In: E-Compós, 8, 2008
veröffentlicht:
E-compos
Medientyp: Artikel, E-Artikel

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weitere Informationen
ISSN: 1808-2599
DOI: 10.30962/ec.v8i0.138
veröffentlicht in: E-Compós
Sprache: Unbestimmt
Schlagwörter:
Kollektion: E-compos (CrossRef)
Inhaltsangabe

<jats:p>O artigo procura mostrar que existe um modo próprio de contar história da televisão, que permite afirmar a existência de uma narrativa televisual. Determinados aspectos da linguage m formam constantes em termos de peculiaridades e particularidades, que não se confundem com emissões de outros meios audiovisuais. Essas constantes são as articulações temáticas, a dependência da forma dos regimes de oralidade e modos de comunicação que instauram “modos de ver” particulares. São essas características dos modos de contar da televisão – não importa se em gêneros dependentes da convenção de veracidade ou de ficcionalidade – que estamos particularizando como narrativa televisual. Num segundo momento, mostraremos como a televisão articula sua narrativa temporalmente, colocando passado, presente e futuro em regimes de compreensão próprios. O presente dilatado, o passado como resto e o futuro como espera reproduzem a lógica do tempo vulgar na tela da TV e modos de contar cotidiano. Poderíamos, então, dizer que a narrativa televisual se insere nesse desejo de moldar novas vistas esquemáticas sob a forma de contar histórias? Até que ponto a televisão constrói novas formas narrativas? E como essas construções estabelecem a conexão com o passado, através do que chamamos vestígios memoráveis, e com o futuro, através do sentido de espera? Enfim, como os vestígios memoráveis informam sobre a narrativa televisual e sua relação com o tempo? São essas perguntas fundamentais que direcionam o sentido desse texto, que é resultado da pesquisa Mídia e Cerimônias Festivas da TV Brasileira, financiada pela FAPERJ (Cientista do Nosso Estado) e pelo CNPQ (Bolsa Produtividade e Pesquisa).</jats:p>