Beteiligte: | , , |
---|---|
In: | Comunicação e Sociedade, 18, 2010, S. 209-223 |
veröffentlicht: |
University of Minho
|
Medientyp: | Artikel, E-Artikel |
Umfang: | 209-223 |
---|---|
ISSN: |
2183-3575
1645-2089 |
DOI: | 10.17231/comsoc.18(2010).1000 |
veröffentlicht in: | Comunicação e Sociedade |
Sprache: | Unbestimmt |
Schlagwörter: | |
Kollektion: | University of Minho (CrossRef) |
<jats:p>No presente artigo propomos a discussão da abstracção enquanto objecto nos diferentes discursos da Modernidade. Partimos da ideia da origem abstracta do computador, segundo a abordagem histórica de Jon Agar – o computador como reflexo da sociedade capitalista. Esta ideia poderá ser indício da natureza abstracta das instituições com maior sucesso na sociedade ocidental das últimas décadas, focando-nos no conceito de macdonaldização, proposto por George Ritzer. Destas hipóteses encetamos um inquérito sobre o conceito marxista de real abstraction, reflectindo sobre as diferentes naturezas da abstracção e as possibilidades de esta ser portadora de um sentido próprio. Esclarecemos esta relação, analisando as possibilidades relativas à questão da origem da abstracção, assim como das leituras sociais da mesma, quando considerada como objecto. Problematizamos as acções pedagógicas, em temáticas como “a luta da memória contra a razão”, considerando a abstracção como um fenómeno. Finalizamos com a possibilidade de a abstracção não ter origem, ou seja, não ter causa, problematizando a relação entre doxa e razão, na sociedade contemporânea, dando enfoque especial à Sociedade em Rede.</jats:p> |