The theatre of cruelty aesthetics: does postmodern life have to be “beautiful” or morally good?

Saved in:

Bibliographic Details
Authors and Corporations: Barroso, Paulo
In: Comunicação e Sociedade, 18, 2010, p. 201-208
published:
University of Minho
Media Type: Article, E-Article

Not logged in

further information
Physical Description: 201-208
ISSN: 2183-3575
1645-2089
DOI: 10.17231/comsoc.18(2010).999
published in: Comunicação e Sociedade
Language: Undetermined
Subjects:
Collection: University of Minho (CrossRef)
Table of Contents

<jats:p>Pretendo reflectir sobre as implicações da relação entre os indivíduos e a sociedade, a partir da pergunta: Será que a vida pós-moderna em sociedade tem que ser bela ou moralmente boa? Para o efeito, apoio a minha perspectiva na obra de Franz Kafka, Na Colónia Penal, para representar um teatro social da estética da crueldade nas sociedades contemporâneas da pós-modernidade. A dimensão social da ética é uma espécie de prática de crueldade, assim como uma espécie de estética representando receitas da sociedade, que se confronta com as tendências contemporâneas das sociedades pós-modernas e se caracteriza pelo individualismo, narcisismo, consumo e espectáculo dos média. O teatro da crueldade funciona na punição dos condenados, para o qual existe essencialmente um trabalho de estética ou ética social higienista. A máquina insensível da Lei tem autoridade social e incorpora as falhas ou os erros punidos. Esta máquina continua a trabalhar (de forma invisível) nas nossas sociedades, onde as exigências sociais são as da ordem do Direito?</jats:p>