O monstro que não se vê e a cultura da participação em Bird Box

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Authors and Corporations: Ceretta, Fernanda Manzo, Anaz, Silvio Antônio Luiz
In: Comunicação Mídia e Consumo, 16, 2019, 47, p. 555-577
published:
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)
Media Type: Article, E-Article

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Physical Description: 555-577
ISSN: 1983-7070
DOI: 10.18568/cmc.v16i47.2060
published in: Comunicação Mídia e Consumo
Language: Undetermined
Subjects:
Collection: Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) (CrossRef)
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<jats:p>Bird Box, filme de terror e um dos maiores sucessos da Netflix, tem entre os protagonistas um monstro cuja imagem não é revelada. Tal estratégia narrativa resulta em amplo engajamento da audiência, que busca preencher a lacuna deixada no processo de criação do filme. Neste artigo, analisamos como a construção da ideia do monstro se dá também por meio de recursos não visuais, sobretudo sonoros, e é complementada por um imaginário que explora o tema do apocalipse, a metáfora da cegueira e a oposição arquetípica claro-escuro. A investigação fundamenta-se nas relações imagem-som propostas por Altman e Iazzetta e na teoria do imaginário de Durand. Os resultados mostram como esses elementos fomentam o engajamento da audiência, convergindo para a ideia de cultura da participação de Jenkins.</jats:p>